domingo, 20 de março de 2011

Twitter quer acabar com TweetDeck, Seesmic e Echofon

Empresa quer que a única forma de ler, enviar e responder aos tweets seja através do site ou das aplicações oficiais.

Se você é usuário do Twitter, as palavras TweetDeck, Seesmic, Echofon, HootSuite, UberTwitter, DestroyTwitter e Twitterific com certeza não são estranhas. Estes são aplicativos que permitem o envio e recebimento de mensagens do Twitter sem precisar entrar no site. Mas, se depender da vontade dos responsáveis pela rede social, estes aplicativos já estão com os dias contados. O Twitter deseja acabar com os aplicativos externos e pretende que a única forma de ler, enviar e responder aos tweets seja através do site ou de seus aplicativos oficiais.

Segundo a revista Wired, especializada em tecnologia, Ryan Sarver, um dos responsáveis da empresa, escreveu no seu blog que “o crescimento do serviço exige uma forma mais consistente de o utilizar”. O responsável explica que esta foi “a motivação” que levou o Twitter a comprar o Tweetie (que era uma aplicação criada por terceiros) e a desenvolver a sua própria aplicação para Mac, iPad, Android, Windows Phone e Blackberry, conseguindo que as cinco principais maneiras de usar o Twitter sejam aplicações oficiais.

Ainda assim, segundo o responsável, “os utilizadores continuam
a ser confundidos pelas formas diferentes com que o Twitter é apresentado nas aplicações de terceiros”, diz. Por exemplo, as pessoas ficam confusas por sites que não utilizam o mesmo design ou usam termos diferentes dos oficiais.

Ryan Sarver diz que todos os utilizadores devem ser capazes de ver, responder e reproduzir os tweets da mesma forma.

Para o responsável, os criadores das aplicações, em ver de se limitarem a fazer o mesmo que o Twitter, devem criar formas inovadoras de usar o serviço, e dá como exemplo o aplicativo FourSquare.

O Twitter já tinha excluído recentemente dois grandes clientes o Twidroyd e o UberTwitter, sob alegação de violação das políticas do microblog.

Em declarações à Wired, Jonnie Hallman, criador do DestroyTwitter, lamenta a decisão, afirmando que a maior parte da responsabilidade do crescimento do Twitter se deve aos aplicativos não-oficiais.

A mesma opinião tem Andrew Stone, criador do Twittelator para iPhone e iPad. Para ele, o Twitter “nunca teria chegado a esta dimensão se terceiros não tivessem criado formas mais interessantes de twittar”.

O responsável diz que foi o Twitterlator que trouxe inovações como tradução de tweets, upload de fotos e geotagging long, muito antes de as aplicações oficiais do Twitter o fazerem.

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